Economia

Premiê japonês alerta que sem financiamento Estado vai parar

Noda alertou que sem um acordo sobre uma lei que permita ao governo emitir novos bônus para cobrir seus gastos, parte da atividade oficial ficará em ponto morto


	O primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda defende a aprovação rápida da lei para emissão de bônus
 (Kazuhiro Nogi/AFP)

O primeiro-ministro japonês Yoshihiko Noda defende a aprovação rápida da lei para emissão de bônus (Kazuhiro Nogi/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2012 às 07h51.

Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, advertiu nesta segunda-feira que o Estado pode parar de funcionar rapidamente sem financiamento, em consequência de um bloqueio político que impede a aprovação de uma lei que autoriza o governo a emitir títulos.

"Se a situação continuar, os serviços administrativos vão parar, o que pesará na vida cotidiana das pessoas e travará a recuperação econômica", afirmou Noda na Câmara dos Deputados.

Durante um discurso no início da sessão extraordinária do Parlamento, Noda alertou que sem um acordo geral sobre uma lei que permita ao governo emitir novos bônus para cobrir seus gastos, parte da atividade oficial ficará em ponto morto.

"Nenhum governo será capaz de financiar seu funcionamento sem uma lei sobre bônus públicos especiais", afirmou.

"Retornaremos ao ponto de um confronto inútil de bancadas, que prioriza a luta pelo poder político, ou tomaremos as medidas necessárias e teremos um debate centrado nas políticas?", questionou o primeiro-ministro.

Noda destacou ainda que é necessário "acabar com o mau hábito de tomar como refém a lei anual sobre títulos e usá-la como ferramenta política".

Acompanhe tudo sobre:Países ricosÁsiaJapãoCrises em empresas

Mais de Economia

Moretti é favorito do Planalto para ser novo presidente do Conselho de Administração da Petrobras

Alckmin diz que EUA aliviaram tarifas de produtos com alumínio em até US$ 2,6 bilhões

Impostômetro: brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos este ano

Prioridade do governo é negociar aumento da lista de exceções à tarifa americana, diz Alckmin