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Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2012 às 17h17.
Atenas - A <strong><a href="https://exame.com/noticias-sobre/grecia" target="_blank">Grécia</a></strong> espera chegar a um acordo sobre o novo pacote de medidas de austeridade com seus credores e que a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) superem suas diferenças em relação a como reduzir a divida do país, até a reunião dos líderes da UE nos próximos dias 18 e 19, disse o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras.</p>
A Grécia está em conversações com a UE, o Banco Central Europeu (BCE) e o FMI para chegar a um acordo sobre uma nova série de medidas para reduzir a sua dívida e quanto a reformas, em troca da próxima parcela de empréstimo que pode ajudar a salvar a nação endividada.
As conversações se arrastaram mais do que o esperado e Atenas diz que vai ficar sem dinheiro até o final de novembro, caso a parcela de 31,5 bilhões de euros não seja liberada. "Até lá, duas coisas terão acontecido", disse o premiê durante uma entrevista para a edição de domingo do jornal grego Kathimerini.
"Primeiro concluiremos um acordo pleno sobre as ações fiscais e estruturais anteriores ao desembolso; e segundo, a Europa e o FMI terão de chegar a um acordo em relação às suas diferenças sobre como a será garantida a sustentabilidade da dívida", completou.
O novo pacote de austeridade que está sendo negociado inclui um plano de aumentar a aposentadoria de 65 para 67 anos, e fazer com que demitir funcionários seja mais rápido e barato.
Em um relatório essa semana, o FMI disse que espera que a dívida da Grécia chegue a 182 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem, e que caia para 153 por cento até 2017.