Economia

Premiê francês promete controlar déficit orçamentário do país

Dirigindo-se aos legisladores, Edouard Philippe anunciou cortes nas despesas e prometeu não aumentar os impostos

Edouard Philippe: premiê prometeu parar de aumentar o número de funcionários públicos e concentrar o Estado francês em suas prioridades (Philippe Wojazer/Reuters)

Edouard Philippe: premiê prometeu parar de aumentar o número de funcionários públicos e concentrar o Estado francês em suas prioridades (Philippe Wojazer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2017 às 16h24.

Paris - O primeiro-ministro da França, Edouard Philippe, prometeu nesta terça-feira trazer o déficit orçamentário do país para o limite de 3% da União Europeia ainda este ano, em seu primeiro grande discurso sobre as prioridades econômicas e sociais do governo.

Dirigindo-se aos legisladores, Philippe anunciou cortes nas despesas e prometeu não aumentar os impostos. Ele afirmou que a dívida da França atingiu "um nível insuportável" e colocou o país "à mercê dos mercados financeiros".

"A verdade é que, enquanto os nossos vizinhos alemães aumento 100 euros em impostos e gastam 98, nós estamos aumentando 117 euros e gastando 125. Quem pode pensar que essa situação é sustentável?", disse.

Philippe prometeu parar de aumentar o número de funcionários públicos e concentrar o Estado francês em suas prioridades, além de parar de gastar em políticas que não produzam resultados efetivos.

Na semana passada, um relatório do Escritório de Auditoria Nacional do país mostrou que o déficit orçamentário poderia chegar a 3,2%, acima do limite pelo décimo ano consecutivo em 2017, se nenhuma medida for tomada.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:PolíticaFrançaGoverno

Mais de Economia

Ministério da Fazenda reduz estimativas para PIB e inflação em 2025

PIB do Brasil deve crescer 2,1% em 2025, prevê Moody's

Congresso cria calendário para votação de vetos e do Orçamento de 2026

Senado aprova PL que proíbe descontos de sindicatos em aposentadorias do INSS