Economia

Preços em mercados de SP sobem 0,24% em dezembro, diz Apas

A Apas destaca que a aceleração da inflação verificada desde meados de 2013 se manteve em 2014 e refletiu a pressão sobre os custos de produção


	Supermercado: inflação nos supermercados acumula alta de 7,59% no ano
 (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Supermercado: inflação nos supermercados acumula alta de 7,59% no ano (Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 16h36.

São Paulo - Os preços nos supermercados de São Paulo subiram 0,24% em dezembro de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com o Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela Apas/Fipe.

A inflação nos supermercados acumula alta de 7,59% no ano.

A Apas destaca que a aceleração da inflação verificada desde meados de 2013 se manteve em 2014 e refletiu a pressão sobre os custos de produção, além de menor disponibilidade interna de alguns produtos, seja por redução de oferta ou elevação de demanda.

Os produtos industrializados apresentaram alta em dezembro com variação de 0,29%, que esteve relacionada ao reajuste nos preços de derivados de carnes em 1,47%.

Em 12 meses, a elevação nos preços dos produtos industrializados foi de 5,55%.

Produtos in natura tiveram queda de 0,40% em dezembro, impactados pela queda nos preços de frutas de 2,09% e legumes, de 3,29%.

Em 12 meses, a elevação nos preços dos produtos in natura foi de 12,47%.

Bebidas alcoólicas apresentaram alta em dezembro, com variação de 0,27%, reflexo da elevação do preço da cerveja em 0,36%.

Em 12 meses, a alta nos preços foi de 9,21%.

Acompanhe tudo sobre:FipeIndicadores econômicosPreços

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos