Economia

Preços dos produtos nos EUA;sobem em março; déficit diminui

Os consumidores dos Estados Unidos estão preocupados com a alta no preço dos combustíveis, mas números divulgados pelo Departamento de Comércio do país nesta quarta-feira (14/4) mostram que não é só a gasolina que ficou mais cara no último mês. De roupas a diárias em hotéis, passando por energia, tudo subiu e o Índice de […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h01.

Os consumidores dos Estados Unidos estão preocupados com a alta no preço dos combustíveis, mas números divulgados pelo Departamento de Comércio do país nesta quarta-feira (14/4) mostram que não é só a gasolina que ficou mais cara no último mês. De roupas a diárias em hotéis, passando por energia, tudo subiu e o Índice de Preços ao Consumidor, o principal termômetro da inflação no país, avançou 0,5%. Em fevereiro o indicador havia sofrido alta de 0,3%.
De acordo com o jornal americano The Wall Street Journal, a alta da inflação ficou acima das estimativas dos economistas, que apostavam numa variação de 0,3%. O núcleo do indicador, que não abrange alimentos e energia, mais sujeitos às oscilações, subiu 0,4% em março. É a maior alta desde novembro de 2001 e foi causada pelos reajustes dos preços de vestuário e de hospedagem, que subiram 0,9% e 3,8% , respectivamente.

Só no primeiro trimestre deste ano, os preços dos produtos aos onsumidores aumentaram, considerados os ajustes sazonais, 5,1%. Durante todo o ano de 2003, o ajuste médio dos preços foi de apenas 1,9%.

Esses números tranquilizam o FED, o banco central dos país, quanto a uma possível deflação ou queda de preços e fazem crescer os rumores de que a instituição tem cada vez menos motivos para manter por muito mais tempo a taxa de juros do país em 1%.

Balança

O Departamento de Trabalho também divulgou que o déficit comercial foi reduzido de 43,46 bilhões de dólares em janeiro, para 42,09 bilhões em fevreiro.

A melhora no desempenho da balança comercial foi resultado de um aumento recorde de 4% no volume das exportações em fevereiro, que somaram 92,3 bilhões. Segundo o governo americano, a última vez que as vendas externas do país cresceram nesse ritmo foi em outubro de 1996. Já as importações cresceram 1,6% e chegaram a 134,4 bilhões de dólares.

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