Economia

Preços de gasolina, gás e telefone ficam estáveis, diz Copom

Preços da gasolina, do botijão de gás e da telefonia fixa devem ficar estáveis este ano, de acordo com projeção do Copom


	Preços de gasolina, álcool e diesel vistos na placa de posto de combustível: estimativas foram divulgadas na ata da última reunião do Copom, realizada em fevereiro
 (Ricardo Moraes/Reuters)

Preços de gasolina, álcool e diesel vistos na placa de posto de combustível: estimativas foram divulgadas na ata da última reunião do Copom, realizada em fevereiro (Ricardo Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de março de 2014 às 09h29.

Brasília - Os preços da gasolina, do botijão de gás e da tarifa de telefonia fixa devem ficar estáveis este ano, de acordo com projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC).

Já a projeção de reajuste da tarifa residencial de eletricidade, para o acumulado de 2014, é 7,5%, mesmo valor considerado pelo Copom em janeiro.

Essas estimativas foram divulgadas hoje (6) na ata da última reunião do Copom, realizada nos dias 25 e 26 de fevereiro.

Para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, em 2014, foi mantida a projeção de alta de 4,5%, valor considerado pelo Copom em janeiro.

Para 2015, também foi mantida a estimativa de 4,5%.

O BC faz essas projeções para avaliar a tendência da inflação no país, na reunião do Copom, responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic.

Essa taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, e a medida alivia o controle sobre a inflação.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

Essa meta tem como centro 4,5%, e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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