Economia

Preços das hortaliças aliviam inflação, informa a Conab

A queda, em relação aos preços cobrados no início do segundo semestre, decorre da chegada da nova safra do produto ao mercado


	Inflação: no mercado paulista, a cebola chegou a ser vendida a R$ 3,17 o quilo, na segunda semana passada
 (Joern Pollex/Getty Images)

Inflação: no mercado paulista, a cebola chegou a ser vendida a R$ 3,17 o quilo, na segunda semana passada (Joern Pollex/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 11h53.

O preço da cebola para o consumidor caiu em média 45,8% nas principais centrais de Abastecimento (Ceasas) do país, de acordo com boletim divulgado hoje (23) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A queda, em relação aos preços cobrados no início do segundo semestre, decorre da chegada da nova safra do produto ao mercado, gradativamente, desde o final de setembro.

No mercado paulista, a cebola chegou a ser vendida a R$ 3,17 o quilo, na segunda semana passada.

A Conab verifica, no entanto, que os preços registrados ficaram abaixo dos custos de produção, o que deverá provocar diminuição na área plantada e consequente redução de oferta do produto em futuro próximo, com nova pressão inflacionária da hortaliça.

Comportamento semelhante verifica-se com a batata, que registrou boa produção e maior oferta do produto ao mercado, no mês de outubro, com consequente baixa de preços.

Mas, em virtude do atraso na colheita do produto no Sul do país, a oferta caiu um pouco. Com isso, os preços se recuperaram nas duas últimas semanas.

A cenoura também está com preço em queda, e o cenário deve se manter, porque a oferta do produto proveniente de Minas Gerais continua expressiva.

O tomate, por sua vez, tem apresentado aumentos neste ano, em decorrência da variação do dólar, o que impulsiona os custos de produção.

Em outubro, apenas três dos oito entrepostos analisados registraram queda de preços. Neste mês, os preços continuam em alta na maioria das Ceasas.

Em São Paulo o preço aumentou de R$ 2,50 para R$ 4 na média. As frutas, por sua vez, pressionam os preços ao consumidor, principalmente por causa das exportações.

Com o dólar valorizado, o mercado externo passa a ser mais rentável ao produtor, o que diminui a oferta dos produtos internamente, com aumento dos preços ao consumidor.

A subida é mais percebida na comercialização de laranja, maçã e mamão. Banana e melancia registraram variações de alta e de queda nos preços, conforme a região.

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