Economia

Preços da construção civil sobem 0,46% em março, diz IBGE

Com a alta mensal, os preços da construção civil acumulam nos últimos 12 meses alta de 5,39%

Construção civil: parcela dos materiais teve variação de 0,06% no custo da construção civil (Dado Galdieri/Bloomberg)

Construção civil: parcela dos materiais teve variação de 0,06% no custo da construção civil (Dado Galdieri/Bloomberg)

AB

Agência Brasil

Publicado em 7 de abril de 2017 às 12h54.

Última atualização em 7 de abril de 2017 às 12h55.

Os preços da construção, medidos pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), subiram 0,46% em março, ficando 0,27 ponto percentual acima da taxa de fevereiro: 0,19%. O indicador foi divulgado hoje (7), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a alta, os preços da construção civil acumulam nos últimos 12 meses alta de 5,39%, resultado inferior aos 5,77% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2016 o índice foi 0,82%.

Segundo o IBGE, a parcela dos materiais teve variação de 0,06% no custo da construção civil, resultado bem abaixo do anotado no mês anterior (0,37%). Já a parcela de custos referentes à mão de obra teve alta de 0,9%.

Com a alta de março, o custo nacional do metro quadrado da construção civil subiu para R$ 1.037,96 contra R$ 1.033,16 de fevereiro, sendo R$ 534,22 relativos a materiais e R$ 503,74 à mão de obra.

Região Sudeste tem maior variação

A maior variação mensal ocorreu na Região Sudeste com alta de 0,7% e a menor na Região Norte (0,15%). Em seguida, surgem as Regiões Sul (0,23%) e Centro-Oeste (0,25%). Com a segunda maior alta do país, a Região Nordeste encerrou março com variação de 0,42%.

Os custos regionais, por metro quadrado, subiram para R$ 1.052,31 na Região Norte; R$ 960,27 (Nordeste); R$ 1.085,96 (Sudeste); R$ 1.073,93 (Sul) e R$ 1.042,08 (Centro-Oeste).

Por estados, a pressão exercida pelo reajuste salarial de acordo coletivo levou a que, em março, Minas Gerais registrasse a maior alta no mês: 3,09%. A seguir, vem o Maranhão, com 2,51%.

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