Economia

Preços ao produtor desaceleram IGP-M na 2ª prévia, diz FGV

O IPA-M ficou em 0,22%, contra alta de 1,20% em igual prévia de outubro


	Tomate: apesar disso, itens como o tomate continuam impedindo um recuo ainda mais intenso, com alta de 17,63% (Elza Fiuza/ABr)

Tomate: apesar disso, itens como o tomate continuam impedindo um recuo ainda mais intenso, com alta de 17,63% (Elza Fiuza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 08h22.

Rio - A desaceleração no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) foi o que permitiu uma taxa menor na segunda prévia do IGP-M, divulgada nesta terça-feira, 19, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IPA-M ficou em 0,22%, contra alta de 1,20% em igual prévia de outubro, puxado por deflações nos bens finais e nos bens intermediários.

Apesar disso, itens como o tomate continuam impedindo um recuo ainda mais intenso, com alta de 17,63%, contra 5,04% na apuração prévia de outubro.

Entre os bens finais, que tiveram queda de 0,13%, a principal contribuição veio do grupo de alimentos processados, cuja alta passou de 2,68% na segunda prévia de outubro para 0,54% na prévia divulgada hoje. Nos bens intermediários, que registraram recuo de 0,09%, o destaque ficou com os materiais e componentes para manufatura, que subiu 0,10%, após apresentar taxa de 1,28%.

As matérias-primas brutas, apesar de registrarem alta de 0,98%, sobem em ritmo menor em relação às apurações anteriores. Na segunda prévia de outubro, a taxa ficu em 1,87%. Contribuíram para esse movimento minério de ferro (6,77% para 2,64%), bovinos (3,41% para 0,64%) e aves (3,50% para -0,69%).

Em sentido oposto, voltaram a registrar aceleração a soja em grão (0,45% para 1,76%), o milho em grão (-2,17% para 0,86%) e o leite in natura (0,69% para 1,50%). No Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), a alta de 0,55% na segunda prévia de novembro, ante 0,36% em igual período do mês anterior, se deve à aceleração no grupo alimentação (de 0,38% para 0,78%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -8,10% para 2,32%. Só o tomate, no âmbito do IPC, subiu 13,65%, contra 3,58% em outubro.

Também aceleraram na segunda prévia de outubro os grupos habitação (0,52% para 0,70%), transportes (-0,03% para 0,12%), despesas diversas (0,12% para 0,75%), saúde e cuidados pessoais (0,39% para 0,54%) e comunicação (0,32% para 0,66%). Com reajustes em seus preços nas últimas semanas em alguns locais, tarifa de eletricidade residencial subiu 1,86%, contra queda de 0,04% em outubro, enquanto os cigarros passaram da estabilidade a alta de 1,05% na segunda prévia de novembro.

Em contrapartida, desaceleraram os grupos vestuário (0,91% para 0,43%) e educação, leitura e recreação (0,37% para 0,27%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, na segunda prévia de novembro, alta de 0,27%, inferior aos 0,31% observado em igual período no mês de outubro. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,37%. No mês anterior, a taxa foi de 0,64%. O índice que representa o custo da mão de obra registrou alta de 0,18%. No mês anterior, este índice ficou estável.

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