Economia

Preço médio do etanol sobe em 17 estados na última semana, diz ANP

Nos postos pesquisados, o preço médio do etanol subiu 0,75% na semana ante a anterior, de R$ 3,180 para R$ 3,204 o litro

 (Busakorn Pongparnit/Getty Images)

(Busakorn Pongparnit/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 10h24.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados na semana encerrada no sábado (9) ante o período anterior, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, do Estadão/Broadcast. A cotação do biocombustível caiu em outros oito Estados e no Distrito Federal, enquanto no Amapá não houve apuração.

Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,75% na semana ante a anterior, de R$ 3,180 para R$ 3,204 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado ficou em R$ 3,039 alta de 0,96% ante a semana anterior (R$ 3,010). Na Paraíba, o biocombustível registrou a maior alta porcentual na semana, de 5 03%, de R$ 3,379 para R$ 3,549. A maior queda semanal, de 3,99%, foi verificada em Roraima (de R$ 3,805 para R$ 3,653).

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,729 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 3,039, foi verificado também em São Paulo. O preço máximo individual, de R$ 5,295 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual também foi o do Rio Grande do Sul, de R$ 4,287.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País avançou 1,49%. O Estado com maior alta no período foi a Paraíba, onde o litro subiu 5,44%, de R$ 3,366 para R$ 3,549. Na apuração mensal, cinco Estados apresentaram desvalorização do biocombustível. O maior recuo, de 2,06%, foi em Roraima, onde o biocombustível caiu de R$ 3,730 para R$ 3,653.

Competitividade

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 68,84% e 68,82%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 70,95%.

O levantamento da ANP considera que o etanol de cana ou de milho por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,19% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEtanol

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE