Economia

Preço médio do etanol em SP sobe em outubro

Chuvas, que voltaram a atingir tradicionais áreas de cana na primeira quinzena de outubro, prejudicaram as atividades de colheita, limitando o volume ofertado


	Etanol: interesse de compra por parte de distribuidoras vem crescendo, visando atender ao maior consumo de etanol nos postos de combustível
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Etanol: interesse de compra por parte de distribuidoras vem crescendo, visando atender ao maior consumo de etanol nos postos de combustível (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2013 às 13h14.

São Paulo - Os preços médios do etanol anidro e hidratado encerram outubro em alta no mercado paulista, no segundo mês consecutivo de aumento, impulsionados por uma retração de grande parte das usinas e por uma demanda relativamente firme, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta segunda-feira.

Chuvas, que voltaram a atingir tradicionais áreas de cana na primeira quinzena de outubro, prejudicaram as atividades de colheita, limitando ainda mais o volume ofertado.

Do lado da demanda, embora não seja expressivo, o interesse de compra por parte de distribuidoras vem crescendo, visando atender ao maior consumo de etanol nos postos de combustível.

Ainda, expectativas relacionadas a possíveis reajustes nas cotações da gasolina reforça a retração de produtores, acrescentou o instituto.

Para o anidro, a média mensal do indicador CEPEA/ESALQ para o Estado de São Paulo, ficou em 1,3154 real por litro (sem impostos), 3 por cento superior à média de setembro.

Em relação ao hidratado, o indicador subiu 1,4 por cento, com a média de outubro passando para 1,1640 real por litro (sem impostos).

Acompanhe tudo sobre:PreçosEnergiaCommoditiesCombustíveisEtanolBiocombustíveis

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025

1% mais rico acumula 41% da nova riqueza global, mostra relatório