Economia

Preço do minério de ferro se aproxima de mínima de 5 anos

Queda dos preços reflete a pressão de um excesso de oferta e demanda por aço mais lenta


	Produção de aço e minério de ferro da China está se recuperando depois de restrições antipoluição impostas antes da cúpula global em Pequim
 (Rogério Reis/EXAME.com)

Produção de aço e minério de ferro da China está se recuperando depois de restrições antipoluição impostas antes da cúpula global em Pequim (Rogério Reis/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 11h56.

Cingapura - O preço do minério de ferro negociado na China recuou mais um pouco nesta quarta-feira, aproximando-se do nível mais baixo em mais de cinco anos, refletindo a pressão de um excesso de oferta e demanda por aço mais lenta, com o Citigroup prevendo mais fraqueza no início do próximo ano.

A produção de aço e minério de ferro da China está se recuperando depois de restrições antipoluição impostas antes da cúpula global em Pequim, no início do mês passado, disse o Citigroup.

"No entanto, mais dor é esperada em janeiro, fevereiro e além. A demanda por aço da China deverá mais uma vez se enfraquecer e o reabastecimento anual de aço deve ser menor do que o normal", disse o analista do Citigroup Ivan Szpakowski em nota a clientes.

O índice de referência do minério de ferro com 62 por cento de ferro para a entrega imediata no porto de Tianjin caiu mais meio dólar nesta quarta-feira, para 68,90 dólares por tonelada, segundo Steel Index.

O preço da commodity já recuou mais de 48 por cento este ano, atingindo 68 dólares em 26 de novembro, o menor patamar desde junho de 2009.

No mês passado, o Citigroup disse que esperava que o minério de ferro recuasse para menos de 60 dólares em 2015, devido ao crescimento da oferta e da fraqueza na demanda.

A demanda por aço da China deverá desacelerar no início do próximo ano, devido às condições de crédito apertadas e por exportações mais fracas de manufaturados, acrescentou o analista do Citi.

"Nós também não antecipamos um forte estímulo do governo, acreditando que as ações recentes foram medidas de estabilização moderadas." (Por Manolo Serapio Jr)

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