Economia

Preço do etanol cai em 11 Estados, sobe em 9 e no DF e fica estável em 6, afirma ANP

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,99%

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo (Nico De Pasquale Photography/Getty Images)

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo (Nico De Pasquale Photography/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de março de 2024 às 09h52.

Os preços médios do etanol hidratado na semana passada caíram em 11 Estados, subiram em 9 e no Distrito Federal e ficaram estáveis em 6. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média também ficou estável, a R$ 3 42. A maior queda porcentual na semana, de 4,82%, foi registrada no Amapá, onde o litro passou de R$ 5,19 para R$ 4,94. A maior alta porcentual ocorreu no Tocantins, de 2,52%, com o litro subindo de R$ 3,82 para R$ 4,07.

Preço máximo e mínimo

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,73 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,24, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 4,99%. A maior alta no período, de 9,46%, foi registrada em Mato Grosso. A maior queda no mês foi observada em Rondônia, de -1,44%.

Competitividade

O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 11 Estados e no Distrito Federal na semana passada. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. No período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,37% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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