Economia

Preço de energia no curto prazo para próxima semana cai 33%

Segundo dados da CCEE, o PLD das cargas pesada e média caiu para R$ 549,18 por megawatt-hora


	Transmissão de energia elétrica: recuo dos preços decorre da perspectiva mais favorável de chuvas
 (Marcello Casal/Agência Brasil)

Transmissão de energia elétrica: recuo dos preços decorre da perspectiva mais favorável de chuvas (Marcello Casal/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 16h10.

São Paulo - O valor da eletricidade para a próxima semana, dado pelo Preço de Energia de Curto prazo (PLD), caiu cerca de um terço em todas as regiões do país, depois de permanecer no preço máximo permitido para o ano desde a semana de 20 de outubro.

Segundo dados divulgados nesta sexta-feira pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o PLD das cargas pesada e média caiu para 549,18 reais por megawatt-hora, enquanto na carga leve o valor caiu para 547,99 reais. Em ambos os casos as quedas foram de cerca de 33 por cento ante o teto de 822,83 reais.

O recuo dos preços decorre da perspectiva mais favorável de chuvas na próxima semana sobre as represas de hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde estão os principais centros de carga do país.

Mais cedo, o Operador Nacional do Sistema (ONS) informou que espera que as represas atinjam ao final de dezembro nível operativo de 24,3 por cento ante o nível atual de 15 por cento.

Para o Nordeste, a expectativa é de que as represas cheguem ao fim do ano a 21,3 por cento, ante os cerca de 13 por cento agora.

Esse aumento deve-se à perspectiva de chuvas na próxima semana de 90 por cento da média histórica para o período na região Sudeste e de 107 por cento da média no mês de dezembro.

A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou neste semana mudança na metodologia de cálculo do PLD para próximo ano. Com isso, o valor máximo que o indicador poderá atingir ao longo de 2015 será de 388,48 reais por MWh.

Acompanhe tudo sobre:EletricidadeEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo