Economia

Preço das passagens aéreas deve cair a partir de setembro, diz ministro

Na avaliação de Tarcísio de Freitas, a chegada ao Brasil de novas aeronaves e de companhias de baixo-custo irão impactar no aumento da oferta de voos

Aeroporto: Ministro da Infraestrutura diz que 3 a 4 companhias aéreas estrangeiras estão negociando para entrar no Brasil, o que impactaria o mercado com maior competição e consequente redução do preço das passagens (Germano Lüders/Exame)

Aeroporto: Ministro da Infraestrutura diz que 3 a 4 companhias aéreas estrangeiras estão negociando para entrar no Brasil, o que impactaria o mercado com maior competição e consequente redução do preço das passagens (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de julho de 2019 às 18h42.

Última atualização em 15 de julho de 2019 às 18h48.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que a chegada de novas aeronaves para empresas aéreas que já atuam no país e a entrada de companhias low cost devem reduzir as passagens a partir de setembro. Segundo ele, o aumento da oferta de voos "naturalmente terá efeito" sobre o preço dos bilhetes. Esse movimento, de acordo com o ministro, deve ser percebido "a partir de setembro".

Segundo o ministro, entre três e quatro empresas low cost estão em conversas com o governo, interessados em atuar no país. "Temos empresas se estabelecendo no Brasil, com autorização na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas até serem operacionais há um caminho, que deve levar entre seis e oito meses", afirmou.

A espanhola Globalia, dona da Air Europa, deve começar a voar no segundo semestre de 2020, disse o ministro. Sobre as outras empresas low cost, ele disse que as companhias devem começar com voos internacionais, para depois oferecerem rotas domésticas no Brasil.

Ele minimizou a recuperação judicial da Avianca. Para ele, com liberdade de preços e rotas, empresas aéreas quebram em todo o mundo, mas são substituídas por outras. Ainda segundo ele, a distribuição de slots da Avianca está sendo tratada pela Anac, que quer rever as regras em vigor. "Nossa ideia é atuar para desconcentrar o mercado e favorecer a competição", disse.

Com a abertura do mercado internacional para empresas aéreas, aprovado pelo Congresso, o ministro disse que um dos obstáculos foi vencido. Segundo ele, porém, ainda é preciso atuar na desregulamentação do setor e na redução do preço dos combustíveis.

O ministro disse que a redução do ICMS sobre o querosene de aviação estimula o abastecimento nos locais e pode também vir com contrapartidas, como a disponibilização de mais voos e a possibilidade de stop over (parada de alguns dias no local).

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