Economia

Preço da cesta básica sobe em 14 capitais, mostra Dieese

Entre os produtos que apresentaram as maiores altas estão o feijão, o tomate e o café em pó; o maior aumento no valor da cesta ocorreu em Natal


	O Dieese apontou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria ser R$ 3.182,81, para conseguir cobrir todos os gastos previstos na constituição
 (Jorge Araújo/Folha Imagem)

O Dieese apontou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria ser R$ 3.182,81, para conseguir cobrir todos os gastos previstos na constituição (Jorge Araújo/Folha Imagem)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 15h49.

São Paulo - Em fevereiro, o preço da cesta básica subiu em 14 das 18 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As maiores altas ocorreram em Natal (4,36%), seguida por Salvador (4,17%), João Pessoa (2,69%) e São Paulo (2,06%). As capitais que apresentaram quedas foram Porto Alegre (-2,02%), Campo Grande (-0,96%), Florianópolis (-0,24%) e Aracaju (-0,06%).

Em fevereiro, a cesta mais cara entre as capitais analisadas foi a de São Paulo, com preço médio de R$ 378,86, seguido pela de Florianópolis (R$ 359,76) e a do Rio de Janeiro (R$ 357,27). As cestas mais baratas foram observadas em Aracaju (R$ 264,67), João Pessoa (R$ 286,22) e Natal (R$ 289,65).

Entre os produtos que apresentaram as maiores altas estão o feijão (que subiu em 17 das 18 capitais analisadas), o tomate (que subiu em 16 capitais) e o café em pó (15 cidades). Os produtos que tiveram as maiores retrações foram o açúcar (redução de preço em 11 capitais) e a batata (nove cidades).

Levando em conta a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese apontou que o salário mínimo ideal em fevereiro deveria ser R$ 3.182,81, valor 4,04 vezes maior que o mínimo atual, de R$ 788,00. 

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