Economia

Preço da cesta básica cai em 15 capitais

Preço dos alimentos essenciais caíram em agosto em comparação a julho


	Cesta básica: na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, uma das que teve maior recuo foi Fortaleza
 (Jorge Araújo/Folha Imagem)

Cesta básica: na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, uma das que teve maior recuo foi Fortaleza (Jorge Araújo/Folha Imagem)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2015 às 15h27.

São Paulo - O preço dos alimentos considerados essenciais no dia a dia caíram em agosto, na comparação com julho, em 15 das 18 capitais onde é feita a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Porém, no acumulado dos últimos 12 meses, período entre setembro de 2014 e agosto de 2015, e também desde janeiro deste ano, a cesta ficou mais cara nas 18 capitais pesquisadas.

Na comparação com o mês anterior, entre as 15 localidades com valor em baixa, as que tiveram maior recuo foram: Fortaleza (-4,60%); Salvador (-4,02%); Brasília (-3,46%) e Rio de Janeiro (-2,77%).

Os preços subiram mais em Porto Alegre (1,2%) e João Pessoa (0,28%). Na capital pernambucana, Recife, o valor permaneceu estável em 0,01%.

No mês passado, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 387,83), seguida pela de São Paulo (R$ 386,04, valor que ficou 2,47% abaixo do de julho e 14,28% acima do de igual mês do ano passado.

Os valores mais baixos foram encontrados em Aracaju (R$ 283,02), Natal (R$ 286.36) e Salvador (R$ 305,11).

Pelos cálculos do Dieese, o salário mínimo necessário para garantir o sustento das famílias deveria ser de R$ 3.258,16 ou 4,13 vezes mais o valor atual vigente, R$ 788.

No mês passado, o mínimo foi estimado em R$ 3.325,37, equivalente a 4,22 vezes o piso em vigor. Em igual mês do ano passado, o valor tinha sido calculado em R$ 2.861,55 ou 3,95 vezes o mínimo naquele período que era de R$ 724,00.

Em comparação com julho, caiu ligeiramente o número de horas de trabalho que o Dieese considera necessárias para obter o valor necessário para aquisição da cesta, passando de 95 horas e 29 minutos para 93 horas e 46 minutos.

Ainda assim, o trabalhador está tendo de trabalhar mais em relação a um ano atrás, quando a jornada acumulada para a compra da cesta era de 90 horas e 7 minutos.

O trabalhador também está comprometendo menos a renda, passando de 47,18% em julho para 46,32%. Em agosto do ano passado, a compra da cesta comprometia 44,53% dos ganhos dele.

Entre os itens em queda na maioria das capitais estão a batata, o tomate, o feijão e o óleo de soja.  Entre os que subiram mais aparecem o pão francês, o leite, a carne bovina e o café.

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