Cesta básica: a Pesquisa aponta que as maiores altas na comparação com janeiro ocorreram na região Norte, enquanto as maiores quedas foram registradas em Vitória, Palmas e Campo Grande (Jorge Araújo/Folha Imagem)
Da Redação
Publicado em 14 de março de 2016 às 13h45.
São Paulo - O preço da cesta básica em fevereiro aumentou em 13 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), mas caiu em outras 14 localidades.
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta segunda-feira, 14, aponta que as maiores altas na comparação com janeiro ocorreram na região Norte, enquanto as maiores quedas foram registradas em Vitória, Palmas e Campo Grande.
Os principais destaques de alta do mês ficaram por conta de Macapá (8,93%), Belém (8,64%) e Manaus (7,92%). Na outra ponta, Vitória (-8,45%), Palmas (-7,80%) e Campo Grande (-6,00%) registraram a maior deflação.
Em São Paulo, onde o custo da cesta básica é mais elevado (R$ 443,40), o indicador apresentou retração de 1,10% na comparação entre fevereiro e janeiro deste ano.
Quando considerado o período de dois meses, o primeiro bimestre do ano foi particularmente mais oneroso para os moradores de Manaus (19,05%), Aracaju (18,43%) e Belém (15,60%). As únicas capitais a apresentarem queda no período foram Porto Alegre (-1,78%) e Campo Grande (-0,15%).
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em São Paulo deveria ser equivaler a R$ 3.725,01, ou 4,23 vezes mais do que o mínimo de R$ 880,00.
Em janeiro, o mínimo necessário era estimado em R$ 3.795,24, ou 4,31 vezes o piso vigente, segundo o Dieese.
O levantamento considera o custo de São Paulo por se tratar da capital onde o preço da cesta básica é mais elevado.