Casa Lotérica: segundo o BC, o número de correspondentes no país está próximo de 1 milhão (Elza Fiúza/Abr)
Da Redação
Publicado em 27 de fevereiro de 2015 às 14h02.
São Paulo - A partir da próxima segunda-feira, 2 de março, todos os correspondentes e promotores de crédito no País deverão estar certificados para continuar exercendo suas atividades.
A medida afeta profissionais que trabalham em lotéricas, agências do Poupatempo, supermercados, farmácias, padarias, entre outros, e que atuam como intermediários entre os bancos e os clientes especialmente em cidades sem agências de bancos.
Sem a certificação exigida pelo Banco Central, esses profissionais não poderão mais fazer o trabalho de encaminhamento de propostas de empréstimos.
Para facilitar o acesso dos correspondentes e promotores de crédito à certificação exigida pelo Banco Central, a Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (Aneps) e o Instituto Ttum oferecem a opção de aplicação da prova na modalidade remota.
Com a certificação remota, o candidato não precisa se deslocar até um polo cadastrado para realizar a prova. Ele pode agendá-la pelo site http://www.certificacaoaneps.com.br na data e horário que preferir.
A prova remota não compromete a credibilidade e a transparência do processo de certificação.
"Apesar de ser feita à distância, o processo prevê auditoria junto ao candidato após realização da prova", afirma o diretor do Instituto Totum, Fernando G. Lopes.
Na prova remota, o prazo de validade da certificação pode ser de três ou de dois anos.
Entre julho de 2011 até janeiro de 2015, 39,4 mil profissionais já foram certificados pela Aneps e Instituto Totum.
O resultado indica que ainda há milhares no País sem a certificação exigida pelo BC.
Segundo o BC, o número de correspondentes no País está próximo de 1 milhão.