Economia

PPSA realizará leilão de petróleo entre agosto e setembro, diz presidente

Serão ofertados 1,8 milhão de barris de petróleo, mesmo volume oferecido no primeiro leilão, que não obteve participantes

Pré-sal: a PPSA é responsável por representar governo nos contratos de partilha de produção (Antonio Scorza/Getty Images)

Pré-sal: a PPSA é responsável por representar governo nos contratos de partilha de produção (Antonio Scorza/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 5 de julho de 2018 às 17h48.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 18h28.

Rio de Janeiro - A Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), responsável por representar o governo nos contratos de partilha de produção, prevê realizar novo leilão de petróleo da União na bolsa paulista B3 entre agosto e setembro, afirmou o presidente Ibsen Flores, a jornalistas, nesta quinta-feira.

Segundo o executivo, serão ofertados 1,8 milhão de barris de petróleo, mesmo volume oferecido no primeiro leilão, em maio, que não obteve participantes.

Flores afirmou que a falta de interessados do primeiro certame de petróleo da União pode ter algumas explicações, como a posição geográfica do Brasil e também o fato de que as regras ainda estavam passando por um momento de transição perto da época do leilão.

"A gente tem uma condição logística complexa, o mar com condições meteorológicas que obrigam a ter navios com posicionamento dinâmico para fazer a retirada do petróleo. Isso limita o número de players a fazer esse tipo de trabalho, encarece a operação", afirmou Flores.

Segundo o executivo, esse é um mercado novo no Brasil. Atualmente, os volumes exportados do Brasil são levados pelos próprios produtores.

"Nós somos um novo player, que está entrando em um mercado, que está sendo criado, de venda de petróleo para quem quiser no país. Ninguém vende petróleo no país, nem a Petrobras", disse Flores.

Foram oferecidos na primeira licitação três lotes referentes à venda de produção estimada de um ano da União nos campos de Mero, Sapinhoá e Lula, na Bacia de Santos.

O certame teve apenas a inscrição da petroleira anglo-holandesa Shell, conforme publicado anteriormente pela Reuters, mas a companhia não efetivou uma proposta pela compra do petróleo.

 

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