China: país sofre o maior impacto econômico da poluição crescente, estimado em US$ 900 bilhões por ano (Tao Zhang/Getty Images)
Ligia Tuon
Publicado em 16 de fevereiro de 2020 às 08h00.
Última atualização em 16 de fevereiro de 2020 às 08h00.
A poluição do ar causada pela queima de combustíveis fósseis está gerando perdas econômicas de US$ 8 bilhões por dia, segundo um relatório do Greenpeace.
O valor representa cerca de 3,3% do PIB global, ou US$ 2,9 trilhões por ano, de acordo com relatório do Greenpeace do Sudeste Asiático e do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo. China, EUA e Índia sofrem o maior impacto econômico da poluição crescente, estimados em US$ 900 bilhões, US$ 600 bilhões e US$ 150 bilhões por ano, respectivamente.
A poluição do ar continua prejudicando bilhões de pessoas diariamente, apesar dos esforços de alguns países e empresas para pressionar por um maior uso de energia renovável e combustíveis mais limpos.
A queima de carvão, petróleo e gás causa problemas de saúde, levando potencialmente a 4,5 milhões de mortes prematuras em todo o mundo a cada ano, com 40 mil crianças morrendo antes de 5 anos devido à exposição a partículas de poeira fina menores que 2,5 micrômetros, conhecidas como PM 2,5, disse o Greenpeace.
“Todos os anos, a poluição do ar proveniente de combustíveis fósseis leva milhões de vidas, aumenta nosso risco de derrame, câncer de pulmão e asma e nos custa trilhões de dólares”, disse Minwoo Son, ativista do Greenpeace no Leste da Ásia. “Mas esse é um problema que sabemos resolver, fazendo a transição para fontes de energia renováveis, eliminando gradualmente os carros a diesel e a gasolina e desenvolvendo o transporte público.”