Economia

Política econômica europeia está atrasada, diz BC da França

Inação dos governos coloca em perigo modelo e perspectivas para o crescimento econômico e social do continente, adverte presidente do BC francês


	Euro: "temos usado ativamente da política monetária, mas não conseguiram seguir o bastante com outras políticas econômicas", disse presidente do BC da França
 (Getty Images/Getty Images)

Euro: "temos usado ativamente da política monetária, mas não conseguiram seguir o bastante com outras políticas econômicas", disse presidente do BC da França (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2016 às 21h14.

Paris - O presidente do Banco Central da França, François Villeroy de Galhau, disse nesta quarta-feira que a política econômica europeia está atrasada em relação à política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e advertiu que a inação dos governos coloca em perigo modelo e perspectivas para o crescimento econômico e social do continente.

Falando na comissão de Assuntos Econômicos e Monetários do Parlamento Europeu, Villeroy de Galhau disse que a política monetária expansionista do BCE tem impulsionado a demanda e vai empurrar a inflação para cima.

Mas para criar empregos e gerar crescimento, a Europa deve perseguir metas mais ambiciosas para compartilhar políticas financeiras, econômicas e fiscais.

"Temos usado ativamente da política monetária, mas não conseguiram seguir o bastante com outras políticas econômicas", disse Villeroy de Galhau.

O banqueiro central, que é membro do Conselho de diretores do BCE, pediu a criação de uma união de financiamento e investimento que iria canalizar o excesso de poupança em projetos de investimento na UE. Isso exigiria harmonização das leis de insolvência e encorajadoras fusões transfronteiriças no setor financeiro, disse Villeroy de Galhau.

Ele também pediu uma estratégia econômica coletiva que iria encorajar as revisões em países como França e apoio fiscal naqueles como a Alemanha. Em última análise, a zona do euro deve criar uma capacidade fiscal compartilhada que, a longo prazo lhe permitiria cobrar impostos e aumentar a dívida compartilhada, disse Villeroy de Galhau. Fonte: Dow Jones Newswires.

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