Economia

Política do BCE tem que impedir segunda crise, diz Nowotny

Segundo membro do Conselho Diretor do BCE, autoridade precisa conduzir a política de maneira a garantir que a zona do euro não caia de novo em crise

Ewald Nowotny: "uma avaliação geral mostra que é mais importante aqui promover a expansão e com isso evitar cair em uma segunda grande crise", disse  (Leonhard Foeger/Reuters)

Ewald Nowotny: "uma avaliação geral mostra que é mais importante aqui promover a expansão e com isso evitar cair em uma segunda grande crise", disse (Leonhard Foeger/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 08h50.

Viena - O Banco Central Europeu precisa conduzir a política de maneira a garantir que a zona do euro não caia de novo em crise, afirmou nesta segunda-feira o membro do Conselho Diretor do BCE Ewald Nowotny.

"Uma avaliação geral mostra que é mais importante aqui promover a expansão e com isso evitar cair em uma segunda grande crise", disse ele a repórteres quando questionado sobre os riscos de manter a taxa de juros baixa por um longo tempo.

O membro do Conselho Executivo do BCE Benoit Coeure afirmou em entrevista à imprensa conjunta: "Vamos manter nossa política monetária acomodativa por quanto tempo for necessário --o conselho diretor tem sido claro sobre isso", disse ele, destacando que é necessário monitorar efeitos colaterais.

Coeure citou o risco de que "um período prolongado de taxas de juros baixas não crie os incentivos corretos para reformas no setor financeiro, em particular para a reestruturação e limpeza dos balanços patrimoniais de bancos da zona do euro".

Ele afirmou que o BCE ainda está avaliando potenciais medidas políticas. "Em momentos excepcionalmente difíceis, temos a obrigação de avaliar todas as opções com a mente aberta", disse ele.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaBCEZona do EuroPolítica monetária

Mais de Economia

Câmara dos Deputados aprova PEC que proíbe extinção de tribunais de contas

Aneel recomenda ao governo renovar concessão da Light no Rio por 30 anos

SP gera quase 500 mil vagas de emprego nos primeiros 9 meses de 2025

1% mais rico acumula 41% da nova riqueza global, mostra relatório