Economia

Podemos revisar parâmetros do Orçamento, diz Miriam

Segundo ministra do Planejamento, o governo pode mandar uma revisão dos parâmetros na segunda quinzena deste mês


	Miriam Belchior: ela lembrou que orçamento é preparado em julho de cada ano e finalizado em agosto
 (Antonio Cruz/Abr)

Miriam Belchior: ela lembrou que orçamento é preparado em julho de cada ano e finalizado em agosto (Antonio Cruz/Abr)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 15h51.

Brasília - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta terça-feira que o governo pode enviar ao Congresso Nacional, na segunda quinzena de novembro, uma revisão dos parâmetros macroeconômicos utilizados para elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO).

Em audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, ela lembrou que o orçamento é preparado em julho de cada ano e finalizado em agosto para ser enviado ao Congresso.

"Os parâmetros são daquele momento", ressaltou.

Mas, segundo ela, o governo pode mandar uma revisão dos parâmetros na segunda quinzena deste mês.

Sem dar nenhuma sinalização sobre mudanças na política fiscal em 2015 e repetindo os dados utilizados na época da apresentação do orçamento, Miriam reafirmou a previsão de um crescimento do PIB de 3% no próximo ano e inflação medida pelo IPCA de 5%.

A meta de superávit primário para todo o setor público é de R$ 143,3 bilhões, com possibilidade de abatimento de R$ 28,7 bilhões.

O que, na prática, significa uma economia de R$ 114,7 bilhões, ou 2% do PIB.

A ministra destacou o controle de alguns gastos importantes, como da Previdência Social.

O governo espera que o déficit previdenciário em 2015 fique no mesmo patamar de 2014, equivalente a 0,8% do PIB.

Segundo ela, também estão sob controle as despesas com pessoal. Miriam disse que elas vêm caindo a despeito do aumento do salário dos servidores.

"Outra despesa importante sob controle é com juros, que também estão em trajetória decrescente", completou.

Ela disse que as prioridades do governo continuam sendo os investimentos e as políticas sociais, como o programa Brasil Sem Miséria e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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