Economia

PMI industrial da China alimenta expectativa de recuperação

Índice de Gerentes de Compras preliminar do HSBC para dezembro subiu para 50,9, maior nível desde outubro de 2011 e o quinto ganho mensal seguido


	Funcionário em produção de aço na China: pesquisa preliminar fornece mais um sinal de que o crescimento está sendo retomado
 (Feng Li/Getty Images)

Funcionário em produção de aço na China: pesquisa preliminar fornece mais um sinal de que o crescimento está sendo retomado (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 08h02.

Pequim - O vasto setor industrial da China expandiu em dezembro no ritmo mais rápido em 14 meses devido ao aumento de novas encomendas e do emprego, mostrou nesta sexta-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), ampliando as evidências de uma retomada na economia.

O PMI preliminar do HSBC para dezembro subiu para 50,9, maior nível desde outubro de 2011 e o quinto ganho mensal seguido. Leitura acima de 50 indica que o crescimento está acelerando, enquanto abaixo de 50 indica desaceleração.

A pesquisa preliminar --divulgada mais cedo neste mês devido aos feriados de Natal-- fornece mais um sinal de que o crescimento está sendo retomado aos líderes que se reúnem neste fim de semana para buscar um caminho de política econômica para 2013.

O crescimento desacelerou por sete trimestres consecutivos no terceiro trimestre, para 7,4 por cento. Embora a expectativa seja de aceleração no quarto trimestre, a China está a caminho neste ano de sua expansão mais lenta do Produto Interno Bruto (PIB) desde 1999.

A melhora das condições foi definida pela demanda doméstica, disse o economista-chefe do HSBC, Hongbin Qu. O índice de novas encomendas para exportações caiu, reforçando dados de alfândega que mostraram uma surpreendente fraqueza do crescimento das exportações em novembro. Segundo o economista, os números sugerem que a China enfrenta "obstáculos externos".

"Isso pede que Pequim mantenha uma postura de política acomodativa para compensar a fraqueza externa, desde que a inflação permanece benigna", disse Qu.

A maioria dos subíndices melhorou, embora a produção também tenha recuado, possivelmente refletindo encomendas mais fracas de fim de ano. De forma encorajadora, um subíndice sobre novas encomendas gerais subiram pelo quinto mês seguido para 52,7, maior nível desde abril de 2011.

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