Economia

PMI industrial da China desacelera em dezembro

O índice caiu a 53,0 de 54,9 em novembro, permanecendo bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, embora no ritmo mais fraco em três meses

Fábrica na China: empresas estão gradualmente voltando ao trabalho (China Daily/Reuters)

Fábrica na China: empresas estão gradualmente voltando ao trabalho (China Daily/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 07h44.

A atividade no setor industrial da China avançou em dezembro conforme a segunda maior economia do mundo sustentou sua recuperação para níveis pré-pandemia, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit.

O índice caiu a 53,0 de 54,9 em novembro, permanecendo bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração, embora abaixo das expectativas e no ritmo mais fraco em três meses.  Analistas consultados pela Reuters projetavam leitura de 54,8.

O vasto setor industrial da China vem apresentando uma recuperação impressionante do choque do coronavírus graças a exportações surpreendentemente fortes.

O PMI do Caixin é divulgado após um índice oficial da atividade industrial, que se foca mais em empresas maiores e estatais, ter também moderado mas permanecido forte.

"O impacto negativo da pandemia sobre a economia doméstica enfraqueceu mais e a indústria manufatureira continuou a se recuperar. Tanto a oferta quanto a demanda continuaram a melhorar. A demanda externa também aumentou", disse Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group.

A pesquisa também mostrou que os preços dos insumos subiram com força, no ritmo mais forte desde 2017, com os metais especialmente mais caros. As fábricas chinesas também dispensaram mais trabalhadores do que contrataram pela primeira vez em quatro meses, embora a queda tenha sido modesta.

Acompanhe tudo sobre:ChinaIndústria

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto