Economia

PMI de serviços do país sobe em outubro, diz HSBC

O índice subiu para 52,1 em outubro, atingindo o maior nível em oito meses


	Consumidora checa a nota fiscal enquanto aguarda o almoço: segundo o relatório, entre os seis setores analisados, o avanço foi maior em "outros serviços" e hotéis e restaurantes
 (Tânia Rego/ABr)

Consumidora checa a nota fiscal enquanto aguarda o almoço: segundo o relatório, entre os seis setores analisados, o avanço foi maior em "outros serviços" e hotéis e restaurantes (Tânia Rego/ABr)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2013 às 10h51.

São Paulo - O HSBC e a provedora de dados Markit divulgaram, nesta terça-feira, 5, que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil subiu para 52,1 em outubro, de 50,7 em setembro, atingindo o maior nível em oito meses.

Com isso, o índice composto, que leva em conta também a atividade no setor industrial, avançou para 52,0 em outubro, de 50,7 em setembro, também o maior nível em oito meses.

Segundo o relatório do HSBC, entre os seis setores analisados no PMI de Serviços, o avanço foi maior em "outros serviços" e hotéis e restaurantes.

"As empresas prestadoras de serviços comentaram sobre a forte demanda e a melhora na confiança dos clientes", diz o relatório. O setor também viu o maior avanço em sete meses no índice de emprego, apesar de um forte aumento observado nos custos ao produtor.

O estudo também apontou que os provedores de serviços continuam otimistas em relação às projeções para os próximos 12 meses, com esse índice avançando para o maior nível em um ano e meio.

"As empresas reportaram que os novos negócios se expandiram no ritmo mais rápido desde o começo do ano, que as expectativas subiram para o nível mais alto desde abril de 2012 e que as contratações estão no patamar mais elevado desde junho de 2012. Isso vai contra o que outros dados econômicos têm apontado nos últimos meses e, se sustentado, sugere um crescimento econômico surpreendentemente forte no quarto trimestre", diz o economista-chefe do HSBC no Brasil, André Lóes.

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