Economia

PMI de serviços do HSBC da China atinge mínima de 4 meses

Resultado contrasta com outros dados que levantaram esperanças de que a segunda maior economia do mundo pode ter se estabilizado no mês passado


	Setor de serviços na China: PMI do HSBC/Markit caiu para 50,7 em maio ante 51,4 em abril
 (Getty Images)

Setor de serviços na China: PMI do HSBC/Markit caiu para 50,7 em maio ante 51,4 em abril (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 08h18.

Pequim - O crescimento do setor de serviços da China atingiu mínima de quatro meses em maio, mostrou o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), contrastando com outros dados que levantaram esperanças de que a segunda maior economia do mundo pode ter se estabilizado no mês passado.

O PMI do HSBC/Markit caiu para 50,7 em maio ante 51,4 em abril, mas ainda acima do nível de 50 que separa crescimento de contração.

Em um sinal de que algumas empresas permanecem cautelosas sobre suas perspectivas, as expectativas de negócios recuaram para 58,1, mínima de um ano e a segunda pior leitura já registrada desde o início da série histórica em novembro de 2005.

As leituras vão contra a tendência vista em outros PMIs da China nos últimos dias, que sugeriram que a economia pode estar se estabilizando após um início fraco de ano e levantam a questão sobre se Pequim precisa fazer mais para sustentar o crescimento.

"O ímpeto para o crescimento permanece baixo e a confiança do setor privado está fraca", disse o economista do HSBC Qu Hongbin em referência ao que classificou como "leve decepção" neste PMI.

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