Economia

PMI de serviços do Brasil avança em novembro, diz o HSBC

O índice subiu para 48,5 em novembro, de 48,2 em outubro


	Serviços: já o PMI composto, que inclui também o indicador industrial, caiu para 48,1 em novembro
 (Getty Images)

Serviços: já o PMI composto, que inclui também o indicador industrial, caiu para 48,1 em novembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 10h10.

São Paulo - O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do Brasil subiu para 48,5 em novembro, de 48,2 em outubro, quando havia atingido o menor nível em 26 meses, segundo pesquisa do HSBC/Markit.

Já o PMI composto, que inclui também o indicador industrial, divulgado na terça-feira, 2, caiu para 48,1 em novembro, de 48,4 em outubro, marcando o menor patamar em cinco anos e meio.

De acordo com os entrevistados para o cálculo do índice, a produção do setor de serviços em novembro foi prejudicada pelas condições econômicas frágeis e pela inflação alta. A "intermediação financeira" foi o subsetor de pior desempenho entre as seis principais categorias monitoradas.

O nível de emprego também recuou, pelo quarto mês consecutivo, enquanto o volume de negócios pendentes permaneceu estável. Já o volume de novos negócios subiu, revertendo a tendência de baixa observada em outubro.

Em relação à inflação, as pressões no setor de serviços aumentaram em novembro, de acordo com a pesquisa do HSBC/Markit. Os custos dos insumos foram impulsionados pela valorização do dólar e pelo aumento nos preços dos combustíveis.

Enquanto isso, os prestadores de serviços repassaram ajustes aos seus clientes, com a inflação de preços cobrados igualando o recorde de alta de mais de seis anos.

"O sentimento no que diz respeito aos negócios caiu em relação ao recorde de três meses de alta observado em outubro, e permaneceu mais fraco do que a média histórica em novembro. Onde foi indicado um grau de otimismo, os entrevistados citaram a expectativa de obtenção de novos clientes, a perspectiva de um ano sem eleições ou Copa do Mundo e políticas de um novo governo", diz o relatório da equipe chefiada pelo economista-chefe do HSBC Brasil, André Lóes.

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