Economia

PMI de serviços da China recua a menor nível em 3 meses

Crescimento do setor foi afetado pelos novos negócios, mostrou a pesquisa Índice Gerente de Compras


	Setor de serviços na China: PMI de serviços HSBC/Markit recuou a 52,9 em outubro, na leitura mais fraca desde julho, frente a 53,5 em setembro
 (Getty Images)

Setor de serviços na China: PMI de serviços HSBC/Markit recuou a 52,9 em outubro, na leitura mais fraca desde julho, frente a 53,5 em setembro (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 07h06.

Pequim - O crescimento no setor de serviços da China enfraqueceu ainda mais em outubro, afetado pelos novos negócios, mostrou a pesquisa Índice Gerente de Compras (PMI) do HSBC/Markit nesta quarta-feira, reforçando sinais de desaceleração gradual da economia, que poderia estimular o governo a adotar novas medidas de estímulo.

O PMI de serviços HSBC/Markit recuou a 52,9 em outubro, na leitura mais fraca desde julho, frente a 53,5 em setembro. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade, enquanto que abaixo, contração.

Um subíndice que mede novos negócios caiu para 53,1 em outubro, mas o subíndice que mede o emprego e os negócios pendentes cresceu, desenhando um quadro misto.

"No geral, o setor de serviços cresceu de forma constante em outubro, com as condições de negócios continuando melhor do que a parcela da indústria da economia", disse o economista-chefe do HSBC na China, Qu Hongbin.

"Embora esse padrão provavelmente continuará, ainda esperamos mais medidas de estímulos nos próximos meses para ajudar a compensar a pressão de baixa sobre a economia." Para ver mais informações, acesse matéria em inglês.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaServiços diversosPMI – Purchasing Managers’ Index

Mais de Economia

Para vencedor do Nobel de Economia, China deve vencer guerra comercial contra os EUA

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA de 4,80% para 4,72% em 2025

Prêmio Nobel de Economia 2025 vai para trio que explicou como a inovação impulsiona o progresso

Sem MP, mudança da meta fiscal de 2026 se mostra inevitável, dizem economistas