Economia

Plantio da 2ª safra de milho do Paraná registra atraso

Estado é o segundo maior produtor nacional de milho, apenas ligeiramente atrás da produção de Mato Grosso

Milho: safra de inverno, que está sendo semeada atualmente no Paraná, é estimada em 11,7 milhões de toneladas (Marcos Santos/Agência USP)

Milho: safra de inverno, que está sendo semeada atualmente no Paraná, é estimada em 11,7 milhões de toneladas (Marcos Santos/Agência USP)

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Reuters

Publicado em 7 de fevereiro de 2017 às 12h22.

São Paulo - O plantio do milho da segunda safra de 2016/17 do Paraná avançou esta semana para 10 por cento da área prevista, ante 6 por cento na semana anterior, mas bem abaixo do ritmo verificado na temporada 2015/16, informou nesta terça-feira o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo do Estado.

Um ano atrás, em 1º de fevereiro, o plantio do cereal alcançava 30 por cento, saltando para 47 por cento em 11 de fevereiro de 2016.

"Em linhas gerais ainda não está fora de um período em que o plantio pode ocorrer sem problema. A janela (climática) está aberta", disse o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio.

Ele destacou, contudo, que o plantio irá ocorrer de forma mais concentrada, o que eleva o risco de uma eventual intempérie climática afetar simultaneamente uma área mais extensa.

O Paraná é o segundo maior produtor nacional de milho, apenas ligeiramente atrás da produção de Mato Grosso, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A safra de inverno, que está sendo semeada atualmente no Estado, é estimada em 11,7 milhões de toneladas, ante uma colheita de 4,2 milhões no verão.

O atraso no plantio da chamada "safrinha" de milho é decorrente da lentidão dos trabalhos de colheita da soja.

Segundo o Deral, a área colhida de soja no Paraná alcança 6 por cento do total plantado, ante 2 por cento na semana passada e 30 por cento em 11 de fevereiro de 2016.

Segundo o Deral, houve um alongamento no ciclo de desenvolvimento das lavouras de soja, devido a fatores climáticos, o que obrigou os produtores a esperarem mais para realizar a colheita.

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