Lançamento do Plano: inclusão também abrangerá a emissão de documentos e acesso a serviços de saúde (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 2 de junho de 2011 às 14h09.
Brasília – O governo federal pretende qualificar cerca de 2 milhões de pessoas entre 18 e 65 anos por meio da inclusão produtiva urbana. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, cursos de qualificação profissional e o investimento em mão de obra serão algumas das ações do Plano Brasil sem Miséria, lançado hoje (2) pelo governo.
“Essa população extremamente pobre trabalha e muito. Chega a 72% o número de beneficiários do Bolsa Família que trabalham ou têm negócios, mas não ganham o suficiente. Esses brasilerios extremamente pobres representam 77% da população economicamente ativa”, disse a ministra.
Cerca de 1,7 milhão de pessoas serão atendidas por ações articuladas de governo, como o Sistema Público de Trabalho, Emprego e Renda, o Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec), o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem), as obras do Minha Casa, Minha Vida, a Rede de Equipamentos de Alimentos e Nutrição e a coleta de materiais recicláveis.
O trabalho de inclusão produtiva também abrangerá a emissão de documentos e acesso a serviços de saúde. De acordo com Tereza Campello, a qualificação para esse público é extremamente importante. “As necessidades de qualificação são diferentes de acordo com a cidade. Por isso, estamos montando um mapa de oportunidades para cada um desses estados em conjunto com os prefeitos e a sociedade civil”, afirmou Tereza Campello.
Além disso, o plano prevê o apoio à organização produtiva dos catadores de materiais recicláveis e reutilizáveis. A prioridade do governo é atender cerca de 260 municípios. O plano deve capacitar aproximadamente 60 mil catadores até 2014.