Economia

Plano dos Brics de salvar a zona do euro foi "enterrado" por seu criador, diz FT

A entrevista de Guido Mantega ao WSJ derrubou uma possível ajuda dos emergentes para a Europa. O Financial Times afirma que o ministro fez "manobra de expectativas"

De Mantega, o FT afirma que pode-se esperar novamente "ideias estranhas" na economia (Marcello Casal Jr/ABr)

De Mantega, o FT afirma que pode-se esperar novamente "ideias estranhas" na economia (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2011 às 07h59.

São Paulo - Os países emergentes não estão "poupando" a zona do euro, apesar da crise econômica internacional e do depoimento do ministro Guido Mantega no dia 13 de setembro, que prometia ajudar a União Europeia nessa situação, afirma o blog beyondbrics do jornal Financial Times. Segundo o texto de Jonathan Wheatley, o ministro do governo Dilma fez a declaração na semana passada querendo chamar atenção para a reunião ministros das finanças dos Brics na próxima quinta-feira, em uma "manobra de expectativas".

Hoje o The Wall Street Journal publicou uma entrevista com Mantega afirmando que a Europa "precisa salvar a si mesma". De acordo com o FT, a declaração mostra que o plano dos Brics para salvar o continente foi "enterrado" pelo homem que lançou a ideia no dia 13 de setembro, o ministro Guido Mantega.

O texto do beyondbrics reforça outra fala de Mantega de que o grupo certo para discutir ajuda na zona do euro é o G20. O FT diz que essa ideia é mais "plausível", considerando que a China poderia oferecer assistência necessária através do fornecimento de linhas de crédito para o continente europeu.

De Guido Mantega, o Financial Times afirma que pode-se esperar novamente "ideias estranhas" no ar que tem a possibilidade de caírem.

Acompanhe tudo sobre:BricsCrise econômicaCrises em empresasDívida públicaEmpresasEuropaFinancial TimesGuido MantegaJornaisPaíses emergentesPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosUnião EuropeiaWall Street Journal

Mais de Economia

INSS recebeu quase 1,5 milhão de pedidos de reembolsos de descontos indevidos

Minerais críticos, satélites, energia e data centers: os interesses dos EUA no Brasil

'A globalização acabou, ao menos neste momento', diz CEO da Saint-Gobain

Moody's rebaixa nota dos EUA, que deixa de ser 'AAA', por causa do aumento da dívida pública