Economia

Pix como crédito vai ser lançado neste ano, diz Haddad

Declaração foi dada pelo ministro da Fazenda em reunião com empresários na Fiesp

Pix: o ministro afirmou que foi instado pelo presidente do BC a destravar pautas que, segundo ele, estavam paradas por razões burocráticas no Executivo durante a gestão de Jair Bolsonaro. (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

Pix: o ministro afirmou que foi instado pelo presidente do BC a destravar pautas que, segundo ele, estavam paradas por razões burocráticas no Executivo durante a gestão de Jair Bolsonaro. (Rafael Henrique/SOPA/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de janeiro de 2023 às 15h56.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) afirmou nesta segunda-feira que o Pix com função de crédito deverá ser lançado pelo Banco Central (BC) em 2023, "quem sabe até o meio do ano".

A declaração foi dada a uma plateia de empresários na sede da Fiesp, em São Paulo e ocorre após reunião de Haddad com o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto.

"Em meados do ano, o Pix vai ser usado para créditos, isso está na agenda do BC e vai ser lançado quem sabe até o meio do ano", disse Haddad.

Ao comentar a reunião com Campos Neto, que durou cerca de uma hora e meia, o ministro afirmou que foi instado pelo presidente do BC a destravar pautas que, segundo ele, estavam paradas por razões burocráticas no Executivo durante a gestão de Jair Bolsonaro.

"Recebi uma notícia dele hoje que várias iniciativas ficaram pelo caminho por questões formais Às vezes um técnico deu um parecer desfavorável na forma. (...) Ele estava cobrando diligência. Me comprometi com ele que em 15 dias vamos ter todas essas medidas na mão e encaminharemos ao Congresso depois de uma avaliação interna do Ministério da Fazenda. São medidas que vão melhorar o ambiente de negócios do Brasil", afirmou Haddad, sem detalhar de quais iniciativas fazia referência.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, ficou encarregado de levantar "tudo o que ficou engavetado" para que, até março, tudo esteja encaminhado à Casa Civil e ao Congresso.

"Vamos abraçar a agenda de crédito. Houve avanços que precisam ser mencionados no sentido de aumentar a concorrência bancária, isso tem surtido efeito", afirmou Haddad, sem detalhar de que medidas fazia referência.

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