Economia

Pimentel buscará melhor acordo automotivo com Argentina

O ministro disse que a renovação do acordo é uma oportunidade para que os dois países avancem para a integração produtiva efetiva


	Segundo Pimentel, a indústria automobilística brasileira não tem qualquer queixa ou restrição ao formato do acordo e quer que ele prossiga
 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Segundo Pimentel, a indústria automobilística brasileira não tem qualquer queixa ou restrição ao formato do acordo e quer que ele prossiga (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2013 às 13h55.

Brasília - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quinta-feira, 04, que o acordo automotivo com a Argentina só acaba em junho de 2014.

"Temos mais um ano de prazo", afirmou o ministro. "Nesse período, vamos buscar o melhor acordo." O ministro disse que o acordo tem merecido um trabalho muito grande dos ministérios e do Itamaraty e que o governo quer melhorar os termos do acordo.

Segundo Pimentel, a indústria automobilística brasileira não tem qualquer queixa ou restrição ao formato do acordo e quer que ele prossiga. Ainda de acordo com o ministro, do ponto de vista do Brasil, não há qualquer empecilho para o livre comércio. "Mas, para a Argentina, o livre comércio é precipitado", afirmou.

O ministro disse que a renovação do acordo é uma oportunidade para que os dois países avancem para a integração produtiva efetiva. Uma das demandas da Argentina, segundo ele, é que as autopeças produzidas no país possam integrar o programa Inovar Auto. "Essa é uma demanda que deve ser examinada com atenção e carinho. O Brasil vai se tornar de novo um polo exportador, e a Argentina quer participar desse esforço."

O ministro disse que o processo de globalização da indústria é uma realidade e remar contra essa corrente seria uma "tolice". "Temos que direcionar a corrente para o que nos interessa, que é fortalecer o Mercosul e os países vizinhos, e aproveitar o movimento de globalização das cadeias para trazer mais benefícios para a nossa região."

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