Economia

Pimentel: IPI menor confirma previsão de alta nas vendas

O anúncio foi feito por Dilma durante o Salão do Automóvel 2012 e prevê a dilação da redução do IPI de 31 de outubro para 31 de dezembro.

Pimentel: "Vamos criar um incentivo para as empresas que têm inovação, agregação de valor e conteúdo nacional" (Wilson Dias/ABr)

Pimentel: "Vamos criar um incentivo para as empresas que têm inovação, agregação de valor e conteúdo nacional" (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2012 às 16h30.

São Paulo - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, afirmou nesta quarta-feira, em São Paulo, que a prorrogação da alíquota reduzida do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para o setor automotivo era esperada e que a medida, anunciada pela presidente Dilma Rousseff, confirma as expectativas de crescimento forte nas vendas do setor nos últimos meses de 2012.

O anúncio foi feito por Dilma durante o Salão do Automóvel 2012 e prevê a dilação da redução do IPI de 31 de outubro para 31 de dezembro. Durante a entrevista, Pimentel foi interrompido pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e da Fiat, Cledorvino Belini. "Parabéns para nós, parabéns para o Brasil e para o ministério (do Desenvolvimento)", disse Belini a ele.

Em seguida, Pimentel lembrou que o fim da diminuição da alíquota do IPI para carros coincidirá com a entrada do novo Regime Automotivo (Inovar-Auto), em 1.º de janeiro. O novo regime prevê que a indústria se adapte a uma série de regras, como, por exemplo, a restrição do consumo de energia e combustíveis para que seja beneficiada pelo abatimento da alíquota do imposto.

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior afirmou ainda que o Inovar-Auto está em fase de "ajuste fino" e que é possível que haja alguma mudança para resolver questões localizadas. Entre essas dificuldades, está a demanda das importadoras de automóveis para que seja revista a cota de até 4.800 mil veículos importados, anualmente, por empresas com a alíquota diferenciada. "Podemos fazer algumas mudanças, mas, no geral, o que está posto é isso", concluiu.

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