Economia

Pimentel: Brasil precisa defender câmbio sem inflação

Segundo o ministro, o governo está monitorando os níveis entre R$ 1,50 e R$ 2 reais por dólar como a melhor "taxa de equilíbrio"

Pimentel: "Será algo em torno de 50 bilhões de reais para este ano, talvez um pouco mais" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Sebrae de Notícias)

Pimentel: "Será algo em torno de 50 bilhões de reais para este ano, talvez um pouco mais" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr/Agência Sebrae de Notícias)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 19h52.

Brasília - O governo brasileiro está tentando defender os níveis do câmbio que ajuda a competitividade das indústrias locais sem afetar a inflação, disse nesta sexta-feira o ministro de Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Segundo o ministro, embora não exista um "número mágico" para a taxa de câmbio do país, o governo está monitorando os níveis entre R$ 1,50 e R$ 2 reais por dólar como a melhor "taxa de equilíbrio" para ajudar as empresas enquanto mantém a pressão dos preços.

Pimentel também falou que o governo poderia continuar a estimular a competitividade brasileira por meio de incentivos locais e restrição do comércio desleal do exterior. "Precisamos defender o mercado brasileiro sem fechar a economia", disse. As medidas do governo têm como meta apenas as "práticas fraudulentas e injustas", completou.

Recentemente, o governo brasileiro adotou medidas para desacelerar a entrada de capital de curto prazo de portfólio de investimentos que ajuda a fortalecer a moeda do País, e o BC comprou dólares no mercado local para manter a moeda acima do nível de R$ 1,80 por dólar. As informações são da Dow Jones

Acompanhe tudo sobre:CâmbioFernando PimentelGovernoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi