Economia

Pimco corta estimativa de crescimento do Brasil

Fundo espera que, como um todo, economias Brim (Brasil, Rússia, Índia e México) cresçam apenas 2% em 2015


	Indústria brasileira: gestora norte-americana Pimco prevê um crescimento menor para o Brasil
 (REUTERS/Nacho Doce)

Indústria brasileira: gestora norte-americana Pimco prevê um crescimento menor para o Brasil (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 16h08.

Nova York - A gestora norte-americana Pimco reduziu nesta quarta-feira as estimativas de crescimento dos países Brim (Brasil, Rússia, Índia e México), zona do euro e China nos próximos 12 meses.

O Pimco Total Return Fund, administrado por Bill Gross, é o maior fundo de bônus do mundo. O fundo espera que, como um todo, as economias Brim cresçam apenas 2 por cento em 2015, ante taxas de crescimento de 3 a 5 por cento vistas nos anos anteriores.

A Pimco também afirmou que a economia da zona do euro crescerá cerca de 1 por cento nos próximos 12 meses. Isso se compara com a expectativa base anterior da Pimco, de que a zona do euro cresceria entre 1 e 1,5 por cento.

O fundo espera que o Japão cresça cerca de 1 por cento a 1,5 por cento nos próximos 12 meses, com o crescimento da China desacelerando para cerca de 6,5 por cento, comparado à faixa de crescimento de 6,5 a 7,5 por cento neste ano.

O diretor administrativo da Pimco, Saumil Parikh, que assina o relatório, disse que as perspectivas para outras economias emergentes serão atreladas ao que acontecer na China em 2015: "Embora México e Índia estejam menos ligados à China, e recentemente ambos deem sinais de acelerar mudanças estruturais necessárias para o crescimento, o Brasil e a Rússia continuarão a observar a China em busca de apoio na demanda externa".

A Pimco, que administrava 1,97 trilhões de dólares em ativos no fim de junho, disse que segue "mais pessimista" sobre a perspectiva cíclica da China do que as expectativas consensuais, e espera que o crescimento desacelere para cerca de 6,5 por cento em 2015.

"Além disso, nosso grau de certeza sobre o crescimento econômico chinês é mais baixo do que em outros países no horizonte cíclico à frente", acrescentou Parikh.

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