Economia

PIB vai crescer 2% em 2014, diz Banco Central

A economia brasileira deve crescer 2%, este ano, reduzindo o ritmo em relação a 2013, segundo relatório do Banco Central


	Moeda de real: no ano passado, o Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,3%
 (AFP)

Moeda de real: no ano passado, o Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,3% (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 08h54.

Brasília - A economia brasileira deve crescer 2%, este ano, reduzindo o ritmo em relação a 2013.

A projeção é do Banco Central (BC), no Relatório de Inflação, divulgado hoje (27).

No ano passado, o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,3%.

De acordo com as projeções do BC, o crescimento para a produção da indústria em 2014 é de 1,5%, ante 1,3% registrado em 2013.

O crescimento do setor de serviços em 2014 foi projetado em 2,2% (contra 2% medidos em 2013).

A produção agropecuária também deve crescer menos este ano: 3,5%, ante 7% observados em 2013.

O consumo das famílias deve crescer 2% (2,3% registrados em 2013).

Segundo o relatório esse crescimento será “amparado no cenário de manutenção das baixas taxas de desemprego e de ganhos reais de salários moderados”.

O consumo do governo deverá aumentar 2,1% e a Formação Bruta de Capital Fixo (investimentos), 1%, ante 1,9% e 6,3%, respectivamente, registrados em 2013).

As exportações e importações de bens e serviços devem crescer 1,3% e 0,9%, respectivamente, em 2104, ante elevações de 2,5% e 8,4%, respectivamente, em 2013.

“As exportações devem se beneficiar do cenário de maior crescimento global e da depreciação do real, a qual também deve contribuir para o arrefecimento das importações” diz o BC.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoeconomia-brasileiraInflaçãoMercado financeiroPIBPIB do Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo