Economia

PIB sobe no máximo 2,5%, apesar de medidas, vê FGV

Mesmo com conjunto de medidas de incentivo à economia anunciado nesta quarta-feira pelo governo federal, crescimento será contido, diz entidade

FGV: uma expansão nesse patamar é muito baixa para um país emergente e com as dimensões do Brasil (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

FGV: uma expansão nesse patamar é muito baixa para um país emergente e com as dimensões do Brasil (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2012 às 16h55.

São Paulo - Para o professor da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Samy Dana, mesmo com conjunto de medidas de incentivo à economia anunciado nesta quarta-feira pelo governo federal, o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá, no máximo, 2,5% neste ano.

Para ele, medidas como a redução da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 6% para 5,5% ao ano, e o chamado PAC Equipamentos, em que o governo disponibilizará R$ 8,4 bilhões para compras de equipamentos de setores específicos, não devem trazer o impacto esperado no curto prazo.

"A longo prazo essas medidas podem estimular a economia, sendo uma tentativa de melhorar a infraestrutura do País. Entretanto, o PIB deve fechar no máximo em 2,5%", reiterou o professor. Segundo ele, uma expansão nesse patamar é muito baixa para um país emergente e com as dimensões do Brasil. "É preciso mais investimentos em educação e infraestrutura", defendeu.

Durante a apresentação das novas medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o PIB vai crescer "mais que 2,5" neste ano. Conforme o anúncio oficial, o governo pretende adquirir equipamentos de empresas nacionais, como ambulâncias, caminhões, tratores e implementos, retroescavadeiras, ônibus, carteiras escolares, equipamentos de saúde.

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