Economia

EUA: o mundo de olho no PIB

Os Estados Unidos divulgam hoje um dos PIBs trimestrais mais importantes dos últimos tempos. Analistas esperam que o crescimento seja de 1%, maior que as análises preliminares anteriores de 0,8% e 0,5%. Mas uma decepção não está descartada: na última estimativa o resultado veio abaixo dos 0,9% esperado pelo mercado. O desempenho econômico é determinante para saber […]

OBAMA: os EUA divulgam o PIB do primeiro trimestre e um mal desempenho econômico pode jogar as eleições no colo da oposição / Ashley Landis-Pool/Getty Images

OBAMA: os EUA divulgam o PIB do primeiro trimestre e um mal desempenho econômico pode jogar as eleições no colo da oposição / Ashley Landis-Pool/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2016 às 21h05.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h11.

Os Estados Unidos divulgam hoje um dos PIBs trimestrais mais importantes dos últimos tempos. Analistas esperam que o crescimento seja de 1%, maior que as análises preliminares anteriores de 0,8% e 0,5%. Mas uma decepção não está descartada: na última estimativa o resultado veio abaixo dos 0,9% esperado pelo mercado.

O desempenho econômico é determinante para saber o futuro do país nas eleições de novembro. Um modelo econômico elaborado por pesquisadores da Universidade de Yale baseado na inflação e no PIB nos três trimestres anteriores ao pleito mostra que um enfraquecimento econômico tende a dar a vitória à oposição, neste caso aos republicanos. O modelo só errou três vezes desde 1916.

Um resultado acima do previsto deve trazer algum alívio para a economia mundial numa semana em que todos os investidores fazem contas sobre o impacto do Brexit para a Europa e para seus principais parceiros comerciais.

Por aqui, um resultado abaixo do esperado é ruim porque, além de tudo, os Estados Unidos são um importante parceiro comercial do Brasil. Mas um resultado positivo, acima do esperado, também pode ser ruim para o Brasil. Isso poderia levar o FED, o Banco Central norte-americano, a aumentar as taxas de juros nas próximas reuniões, o que afastaria investidores de mercados como o brasileiro.

 

 

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