Economia

EUA revisam PIB do 1º trimestre de 0,8% para 1,1%

PIB dos Estados Unidos subiu a uma taxa anualizada de 1,1% no primeiro trimestre, mais do que o esperado


	EUA: na primeira divulgação, governo calculou alta de 0,5% no PIB; na segunda estimativa, resultado melhorou para 0,8%
 (Jonathan Ferrey/Getty Images)

EUA: na primeira divulgação, governo calculou alta de 0,5% no PIB; na segunda estimativa, resultado melhorou para 0,8% (Jonathan Ferrey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2016 às 11h09.

Washington - Os EUA cresceram mais do se imaginava nos primeiros três meses do ano, mas o ritmo contido de sua economia sugere que o país continua vulnerável a novos fatores globais de turbulência.

O Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia do mundo avançou a uma taxa anualizada de 1,1% no primeiro trimestre, de acordo com a terceira estimativa do Departamento do Comércio norte-americano.

O número indica melhora em relação a segunda e primeira estimativas, de +0,8% e +0,5%, respectivamente.

O resultado do PIB também superou levemente a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta anualizada de 1,0%. O ritmo de expansão entre janeiro e março, no entanto, foi o mais fraco em um ano.

A revisão favorável se deveu ao fato de as exportações dos EUA e os gastos de empresas com software e pesquisa e desenvolvimento terem apresentado desempenho melhor do que anteriormente calculado.

As exportações avançaram 0,3% no 1º trimestre, em vez da caírem 2%, como se estimou anteriormente. Já os lucros do setor corporativo - após impostos e desconsiderando-se ajustes de estoques e consumo de capital - subiram 3,3%, acima da alta calculada em 1,9% na prévia anterior.

Os investimentos totais das empresas, contudo, recuaram ante o trimestre imediatamente anterior, registrando a queda mais forte desde o terceiro trimestre de 2009.

Além disso, os gastos com consumo, que representam até dois terços do PIB, foram revisados para baixo, mostrando acréscimo anualizado de 1,5% no primeiro trimestre, ante alta de 1,9% na leitura anterior.

Segundo relatório do Departamento do Comércio, os preços reduzidos do petróleo têm ajudado consumidores, mas comprometido os investimentos de empresas do setor, enquanto o crescimento das exportações se estabilizou, devido à ampla fraqueza dos mercados externos. Fonte: Dow Jones Newswires.

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