PIB do México: crescimento econômico foi resultado das altas registradas no setor primário (3,9%), secundário (1,6%) e terciário (2%) (©null / null)
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2014 às 13h56.
México - O produto interno bruto (PIB) do México aumentou 1,9% nos primeiros nove meses do ano com relação ao mesmo próprio período de 2013, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).
O crescimento econômico foi resultado das altas registradas no setor primário (3,9%), secundário (1,6%) e terciário (2%).
Entre julho e setembro, a segunda economia da América Latina registrou um avanço anualizado de 2,2%, o que demonstra uma ligeira recuperação após o PIB aumentar no segundo trimestre apenas 1,6% ante o mesmo período de 2013.
A partir de agora, a Secretaria de Fazenda e Crédito Público decidirá se ajusta sua previsão de crescimento econômico para o fechamento de 2014, que até agora se mantém em 2,7%.
O PIB do terceiro trimestre foi impulsionado pela alta de 7,3% nas atividades primárias, fundamentalmente da agricultura.
A notável melhoria do setor agrícola foi resultado de uma maior produção de milho, sorgo, trigo, tomate vermelho, pimenta verde, abacate, limão, batata, maçã, banana, entre outros.
O aumento de 2% no setor secundário foi consequência dos avanços na construção (4%), indústria manufatureira (3,2%), geração de energia elétrica e abastecimento de água e gás (1,5%), enquanto a mineração retrocedeu 2,1%.
Os serviços também cresceram 2%, impulsionados pelo comércio (3,9%), serviços de educação (2,5%) e o setor imobiliário e de aluguel de bens móveis e imóveis (2,3%), entre outros.
Os resultados mostram uma recuperação paulatina da economia mexicana, mas ainda insuficiente para se conseguir a meta de 2,7% fixada para 2014 pelo governo de Enrique Peña Nieto, após o PIB avançar 1,4% em 2012.
O Banco do México revisou na quarta-feira para baixo sua previsão de crescimento econômico para 2014. A instituição admitiu que os protestos pelo desaparecimento e suposto assassinato de 43 estudantes por policiais e criminosos podem deteriorar os níveis de confiança dos agentes econômicos e, portanto, ter um "efeito adverso sobre o investimento".