Economia

PIB do 2º tri de 2012 será maior do que do 1º, diz Mantega

Soma, de R$ 9,645 bilhões, representou, no entanto, queda de 0,8% na comparação com a receita do mês de junho


	Guido Mantega: na avaliação do ministro, o PIB nos terceiro e quarto trimestres está crescendo em termos anualizados em torno de 4%
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Guido Mantega: na avaliação do ministro, o PIB nos terceiro e quarto trimestres está crescendo em termos anualizados em torno de 4% (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 22h59.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não quis informar a nova previsão de PIB do governo para 2012, mas previu que o crescimento do segundo trimestre será maior do que o do primeiro. "As estimativas dizem que será mais do que o dobro", afirmou.

Ao ser questionado sobre o PIB de 2012, ele respondeu. "Ainda sequer temos o PIB do segundo trimestre. Aguardem os meus comentários amanhã", disse ele, numa referência à entrevista já marcada para comentar o resultado do PIB no segundo trimestre que será divulgado nesta sexta-feira.

Na avaliação do ministro, o PIB nos terceiro e quarto trimestres está crescendo em termos anualizados em torno de 4%. "O último trimestre transfere uma parte para 2013. Vamos entrar em 2013 já com um taxa em torno de 4%, o que viabilizará a meta de crescimento de 4,5", disse.

O ministro afirmou que a previsão anterior de 5,5% para 2013, que constava na LDO, é "ultrapassada", porque foi estimada antes do agravamento da crise internacional. "Não estamos vendo uma melhora dos países avançados", afirmou.

Segundo ele, esse quadro internacional vai dificultar um incremento das exportações. O Brasil, disse Mantega, está se defendendo com um câmbio melhor e com o aumento da competitividade. "Talvez não seja possível avançar nas exportações, mas será possível aumentar o mercado interno, aquela fatia que os exportadores asiáticos estão ocupando", afirmou.

Segundo ele, os exportares de outros países estão "desesperados". "Em função desse cenário, estamos ousando", acrescentou, lembrando que o Brasil depende menos do mercado externo. Para ele, com esse cenário internacional, essa (4,5%) é uma excelente meta de crescimento.

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