Economia

PIB de Portugal deve cair 2,3% este ano, prevê BC

O país enfrentará este ano uma contração econômica mais pronunciada do que se imaginava, em meio à queda na demanda interna e à desaceleração do crescimento das exportações


	Portugal: se forem implementados cortes equivalentes a 1,5 ponto porcentual do PIB, o crescimento no ano que vem deverá ser bem mais modesto, de 0,3%, segundo o banco
 (Getty Images)

Portugal: se forem implementados cortes equivalentes a 1,5 ponto porcentual do PIB, o crescimento no ano que vem deverá ser bem mais modesto, de 0,3%, segundo o banco (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 14h28.

Lisboa - Portugal enfrentará este ano uma contração econômica mais pronunciada do que se imaginava, em meio à queda na demanda interna e à desaceleração do crescimento das exportações, afirmou o banco central do país.

No boletim de primavera, o Banco de Portugal prevê que o produto interno bruto (PIB) do país vai recuar 2,3% em 2013, ante uma projeção anterior, anunciada em janeiro, de queda de 1,9%. A nova previsão está em linha com as do governo e de seus credores internacionais.

Para 2014, o BC português espera crescimento de 1,1%, embora a projeção não considere o impacto de novas medidas de austeridade que ainda não foram detalhadas, incluindo uma ampla reforma nos gastos federais, que devem levar a cortes de cerca de 4 bilhões de euros (US$ 5,14 bilhões) até 2015.

Se forem implementados cortes equivalentes a 1,5 ponto porcentual do PIB, o crescimento no ano que vem deverá ser bem mais modesto, de 0,3%, segundo o banco.

Enquanto Lisboa continua implementando medidas com o objetivo de reduzir o déficit fiscal para menos de 3% do PIB, o Banco de Portugal prevê que a demanda interna cairá 4,2% este ano.

Já as exportações deverão crescer a um ritmo mais lento de 2,2% em 2013, depois de avançarem 3,3% no ano passado. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EuropaIndicadores econômicosPIBPiigsPortugal

Mais de Economia

Mato Grosso do Sul receberá R$ 20 bi em investimentos rodoviários nos próximos 10 anos, diz Riedel

Inflação de maio na Argentina ficou em 1,5%, menor resultado mensal desde 2020

INSS já devolveu R$ 292 milhões a vítimas de descontos indevidos; veja como acompanhar pedido

Trump diz que subirá tarifas sobre automóveis além dos 25% em 'futuro não muito distante'