Economia

PIB da China pode cair para 5% até 2017, segundo mídia

Previsão de pesquisa de influente instituto ligado ao gabinete de Estado contrasta com estimativas oficiais mais otimistas


	China: crescimento da segunda maior economia do mundo pode desacelerar para cerca de 7,2% neste ano 
 (AFP)

China: crescimento da segunda maior economia do mundo pode desacelerar para cerca de 7,2% neste ano  (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 09h24.

Pequim - O crescimento econômico da China pode desacelerar para cerca de 5 por cento nos próximos dois a três anos, disse Ren Zeping, pesquisador de um influente instituto de pesquisa ligado ao gabinete de Estado, segundo a mídia chinesa, uma previsão que contrasta com estimativas oficiais mais otimistas.

Ren, vice-diretor do departamento de pesquisa macroeconômica do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento, disse que a economia está mudando a marcha de crescimento, de alta para média velocidade, de acordo com citação do Shangai Securities News.

Desse modo, ele disse que o crescimento da segunda maior economia do mundo pode desacelerar para cerca de 7,2 por cento neste ano e para cerca de 6 por cento em 2015, e eventualmente para cerca de 5 por cento nos próximos dois a três anos.

A Reuters não conseguiu contatar Ren no instituto de pesquisa. Um pesquisador sênior do instituto disse que ele já havia deixado o instituto.

"O que ele diz não tem nenhuma ligação conosco. Ele não é do nosso pessoal", disse a fonte, que não quis ser identificado por não estar autorizado para falar à mídia.

Ligações para o departamento de política macroeconômica do instituto buscando um comentário oficial não foram atendidas.

O governo previu crescimento de 7,5 por cento neste ano, mas disse que ficaria confortável com uma taxa levemente mais lenta. Analistas consultados pela Reuters esperam que o crescimento se desacelere a uma mínima em 24 anos de 7,3 por cento.

Ren disse que uma demanda doméstica inadequada havia levado a uma desaceleração contínua da economia desde 2010, compensando uma recuperação na demanda mundial após a crise financeira global de 2008/09.

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