Economia

PIB cresce 0,2% e aponta fim da recessão técnica, diz Serasa

Com o resultado, a atividade econômica do país acumula alta de 0,3% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado


	Dinheiro: em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto brasileiro recuou 0,1%
 (Bruno Domingos/Reuters)

Dinheiro: em relação ao terceiro trimestre de 2013, o Produto Interno Bruto brasileiro recuou 0,1% (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 14h45.

São Paulo - A economia brasileira cresceu 0,2% no terceiro trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores, na série com ajuste sazonal, mostra o Indicador Serasa Experian de Atividade Econômica divulgado nesta segunda-feira, 17.

De acordo com a empresa, isso sinaliza o fim da recessão técnica que marcou o primeiro semestre deste ano, após dois trimestres seguidos de contração.

Em relação ao terceiro trimestre de 2013, contudo, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro recuou 0,1%.

Com o resultado, a atividade econômica do país acumula alta de 0,3% de janeiro a setembro em relação ao mesmo período do ano passado.

Pelo lado da oferta, a alta de 0,2% do PIB no terceiro trimestre foi puxada pelas altas de 1,1% no setor de serviços e de 0,8% na atividade industrial.

Na direção contrária, houve recuo de 2,4% na agropecuária.

Já do lado da demanda, os gastos do governo sustentaram a atividade econômica, com expansão de 0,7%.

Os investimentos e o consumo das famílias, no entanto, caíram 0,7% e 0,1% no terceiro trimestre na comparação com o segundo trimestre.

No setor externo, as exportações caíram 0,1%, enquanto as importações cresceram 1,3%.

Mesmo com a alta sinalizando o fim da recessão técnica, economistas da Serasa Experian avaliam que o resultado do 3º trimestre ainda foi de fraco desempenho da atividade econômica.

Em nota, os analistas afirmam que isso é resultado de um quadro conjuntural adverso que vem prevalecendo sobre a economia brasileira, caracterizado por taxas de juros elevadas, inflação escapando o teto da meta, baixo grau de confiança tanto de empresários quanto de consumidores e desaceleração do crescimento econômico mundial.

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