Economia

Pezão prevê assinatura de acordo de recuperação do Rio em agosto

Após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Pezão disse que as discussões nesse sentido tiveram avanço significativo nesta tarde

Meirelles e Pezão: "Ministro é muito proativo e quer assinar isso o mais rápido possível", disse èzão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Meirelles e Pezão: "Ministro é muito proativo e quer assinar isso o mais rápido possível", disse èzão (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 11 de julho de 2017 às 18h47.

Última atualização em 11 de julho de 2017 às 18h50.

Brasília - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), estimou nesta terça-feira que o Estado assinará o acordo para sua recuperação fiscal em 1º de agosto, e com isso poderá arcar com todos os seus compromissos atrasados, incluindo salários e pensões, até meados de setembro.

Em declaração a jornalistas após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, Pezão disse que as discussões nesse sentido tiveram avanço significativo nesta tarde, e que a Fazenda deverá enviar à Casa Civil uma versão do decreto que regulamenta a lei que abre espaço para o regime de recuperação fiscal até sexta-feira.

"Enquanto isso, tem burocracia de a gente ir acertando nosso fluxo de caixa com o Tesouro, mas já acertamos mais de 95 por cento", afirmou.

"Ministro é muito proativo e quer assinar isso o mais rápido possível e acredito que a gente está chegando no finalmente", acrescentou Pezão.

O governador do RJ disse ainda que, encerrada a etapa na Fazenda, ele pedirá ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para que seja "ágil e rápido" na análise da matéria para acelerar sua sanção pelo presidente Michel Temer.

Em troca de contrapartidas ligadas ao aumento de receita e ao aperto nas gastos do Estado, o regime suspende o pagamento da dívida junto à União por três anos e também abre espaço para a contratação de novos empréstimos.

No Twitter, Meirelles disse nesta terça-feira trabalhar para que o Rio de Janeiro possa aderir ao regime, ganhando instrumentos para reequilibrar suas contas.

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