Economia

Petróleo tem maior alta em dois meses com reabertura de países

Contratos futuros do petróleo Brent para entrega em julho fecharam em alta de 2,31 dólares, ou 7,1%, a 34,81 dólares por barril

Extração de petróleo: Opep+ reduziu de forma acentuada suas exportações de petróleo na primeira quinzena de maio (Daniel Acker/Bloomberg)

Extração de petróleo: Opep+ reduziu de forma acentuada suas exportações de petróleo na primeira quinzena de maio (Daniel Acker/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 18 de maio de 2020 às 19h15.

Última atualização em 18 de maio de 2020 às 19h51.

Os preços do petróleo saltaram para o maior nível em dois meses nesta segunda-feira, diante de resultados positivos em testes iniciais para uma vacina contra o coronavírus, do otimismo quanto à retomada da atividade econômica e de sinais de que produtores estão cumprindo os cortes de produção prometidos.

Os contratos futuros do petróleo Brent para entrega em julho fecharam em alta de 2,31 dólares, ou 7,1%, a 34,81 dólares por barril, enquanto o petróleo nos Estados Unidos (WTI) avançou 2,39 dólares, ou 8,1%, para 31,82 dólares/barril.

Esses são os maiores níveis de fechamento tanto do Brent quanto do WTI desde 11 de março, poucos dias depois de os preços começarem a entrar em colapso após o fracasso de um acordo entre a Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia para cortes de produção.

"O WTI levou mais de dois meses para basicamente limpar os destroços da reunião de março (da Opep+)", disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho em Nova York.

A Opep+ reduziu de forma acentuada suas exportações de petróleo na primeira quinzena de maio, de acordo com empresas que monitoram os embarques, sugerindo um forte início para o cumprimento de um novo acordo para cortes de oferta.

O rali do contrato junho do WTI, que expira na terça-feira, sugere que a queda histórica registrada no mês passado, quando a cotação se aproximou da marca de -40 dólares, não deve se repetir.

Nos EUA, a fase de reabertura econômica ganhou tração, com mais norte-americanos deixando os lockdowns e os mercados de ações avançando diante de resultados preliminares positivos nos testes da Moderna para uma vacina contra a Covid-19. Os estado de Nova York começou a autorizar a volta da circulação de pessoas em diversas regiões.

Já na Europa, países como Itália e Irlanda também voltaram a ter pessoas nas ruas.

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