Economia

Petróleo sobe e caminha para maior alta semanal desde 2009

O Brent, referência global, subia 0,64 por cento, a 53,39 dólares, às 9h52 (horário de Brasília), a caminho de subir quase 12 por cento na semana


	Barris de petróleo: o petróleo nos Estados Unidos subia 1,4 por cento, a 50,14 dólares, próximo do maior nível em mais de dois meses
 (thinkstock)

Barris de petróleo: o petróleo nos Estados Unidos subia 1,4 por cento, a 50,14 dólares, próximo do maior nível em mais de dois meses (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 10h46.

Londres - O petróleo ampliou ganhos nesta sexta-feira e caminha para a maior alta semanal em mais de seis anos, depois de a ata do Federal Reserve, o banco central norte-americano, sugerir que ainda não há pressa para subir as taxas de juros nos Estados Unidos e uma influente consultoria projetar uma recuperação dos preços.

O Brent, referência global, subia 0,64 por cento, a 53,39 dólares, às 9h52 (horário de Brasília), a caminho de subir quase 12 por cento na semana.

Já o petróleo nos Estados Unidos subia 1,4 por cento, a 50,14 dólares, próximo do maior nível em mais de dois meses.

A ata da reunião do Fed mostrou que mais autoridades que o previsto concordaram em postergar a alta nas taxas de juros. A notícia também leva a altas nos mercados de ações nesta sexta-feira, com algumas ações europeias atingindo máximas em um mês.

O grupo PIRA Energy, especializado em projeções de preço, apresentou uma previsão altista na quinta, dizendo que o petróleo deve atingir 70 dólares o barril ao final do próximo ano e ser negociado no patamar de 75 dólares em 2017.

"A ata do Fed e a projeção de preços do PIRA estão guiando os preços hoje", disse o analista de petróleo na corretora PVM Oil Associates, em Londres.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Mercado financeiroEnergiaFed – Federal Reserve System

Mais de Economia

Após decisão do TCU, Haddad diz que continuará perseguindo meta fiscal

Senado adia votação de segundo projeto de regulamentação da Reforma Tributária

TCU diz que governo não pode mirar piso da meta fiscal e decisão pode levar a novo congelamento

Senado aprova projeto que cria espaço fiscal para combater impactos do tarifaço